A REDE dí que premiar a Machado co Nobel da Paz é un paso máis na promoción imperial da guerra

REDE EN DEFENSA DA HUMANIDADE

Distinguir  María Corina Machado co Premio Nobel da Paz é unha escalada cínica do discurso presidencial dos EUA e un paso máis da promoción imperial da guerra: o premio busca instalar no imaxinario colectivo a narrativa dunha invasión a Venezuela, disfrazada de guerra pola liberdade. A Rede de Intelectuais, Artistas e Movementos Sociais en Defensa da Humanidade cualifica de aldraxe distinguir co nome da paz unha biografía belicista e imperialista coma a de Machado.

As guarimbas causaron en Venezuela 131 mortes, só entre 2014 y de 2017 (datos da OEA) e tiveron sempre en Machado unha afervoada defensora.[

A Rede cualifica de inadmisíbel e hipócrita que o Comité do Nobel presente a Machado como unha figura unificadora, cando o seu historial proba todo o contrario: obrou constante e abertamente contra o pobo de Venezuela e a súa actuación política centrouse no chamado explícito a derrocar aos gobernos lexítimos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, e en respaldar activamente ás sancións criminais do imperialismo contra o pais no que nacera así como na promoción da confrontación violenta nas rúas de Venezuela para forzar unha saída anticonstitucional do goberno lexítimo.

Para a instancia internacional en defensa da humanidade, a premiada  requerira a intervención de Netanyahu na campaña imperial contra Venezuela  —arquitecto da aniquilación de Gaza e do xenocidio do pobo palestino— asinara o compromiso de de instalar en Xerusalen a embaixada de Venezuela, aliñándose abertamente cun Estado de Apartheid acusado internacionalmente de xenocidio. Unha alianza estratéxica que a fai cúmplice do crime cometido contra o pobo palestino.

Un patrón de comportamento que a Rede chama fascista e que ten como fin principal e manifesto socavar a Soberanía de Venezuela para entregar impunemente unha terra de paz, que alberga as reservas de petróleo máis grandes do mundo, ao insaciábel vórtice imperialista dos EUA.

Erguer un expediente belicista coma o de Machado no abeanco da Paz, recibe no documento o cualificativo de estratexia de morte e dominación, que pretende aplicar a Venezuela una estratexia de dominación á medida dos EUA que despreza o dereito inalienábel do pobo venezolano á súa autodeterminación e que busca converter ao Caribe nun escenario de guerra.

Contra este deseño imperial que busca xustificar a morte e a destrución de toda unha nación e ofende a racionalidade e a dignidade, a Rede dirixe un chamado urxente a todas as voces que defenden a  independencia e a autodeterminación para se ergueren en defensa da paz. “Non permitamos que se lexitime a inxerencia e a guerra!” invoca o documento.

A farsa do narco-Estado venezuelano

Bruno de Carvalho – Abril/Abril

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, alertou para o risco de uma invasão norte-americana à Venezuela que, a acontecer, poderia levar toda a região a uma situação semelhante àquela que vive, hoje o Médio Oriente. Apesar de já terem passado mais de dois séculos sobre as declarações do então inquilino da Casa Branca, James Monroe, que proclamou que a América era para os americanos, reclamando aqueles territórios como esfera de influência de Washington, a Doutrina Monroe continua vigente. Desde 2000, todas as administrações norte-americanas tentaram derrubar Hugo Chávez e Nicolás Maduro: através de golpes de Estado, invasões com mercenários, atentados com drones, com militares venezuelanos comprados, com a imposição de um falso presidente, etc. No entanto, o bloqueio inclemente de Cuba cumpría 63 anos. Só nunca ousaram invadir a Venezuela de forma directa. A razão é óbvia. Para além de uma orientação política e económica divergente dos interesses norte-americanos, com influência em vários países da região, a Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo.

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas na Venezuela para demonstrar o seu compromisso com a revolução bolivariana, integrando as milícias de defesa da nação, em face às ameaças do Governo dos Estados Unidos da América. De  a pouco, Trump anunciou ter destruído um barco “de droga” com bandeira venezuelana. Miguel Gutierrez / EPA

Para além dos regulares navios da marinha e da guarda costeira norte-americana, Washington enviou agora para a costa venezuelana uma força composta por uma frota de sete navios de guerra, incluindo um submarino nuclear, e um grupo anfíbio, envolvendo 4500 soldados. Na região, as forças armadas dos Estados Unidos têm ainda aviões espiões P-8 para recolher informações e fazer trabalho de inteligência.

De acordo com a Casa Branca, Nicolás Maduro é o líder de um cartel de droga e a Venezuela é uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos porque supostamente seria uma plataforma de trânsito de substâncias ilícitas para esse país e para a Europa. E há até um precedente histórico. Em 1989, os Estados Unidos invadiram o Panamá e prenderam o seu presidente, o General Noriega, antigo colaborador da CIA, acusado por Washington precisamente de estar envolvido no narcotráfico.

Contudo, a acusação parece não fazer qualquer sentido, como defende Pino Arlacchi, antigo director da UNODC, o departamento das Nações Unidas para as Drogas e o Crime. Num artigo intitulado «O grande engano contra a Venezuela: a geopolítica do petróleo disfarçada de guerra contra as drogas», explica porque é que é uma mentira definir aquele país como um «narco-Estado». 

Segundo Pino Arlacchi, durante o seu mandato à frente da UNODC, esteve em países como a Colômbia, Bolívia, Peru e Brasil, mas nunca visitou a Venezuela.«Simplesmente porque não havia necessidade», explica. «A cooperação do governo venezuelano na luta contra o narcotráfico era uma das melhores da América do Sul, só pode ser comparada ao histórico impecável de Cuba». Para além disso, no Relatório Mundial sobre Drogas de 2025 da UNODC, há apenas uma breve menção à Venezuela, indicando que uma fracção mínima da produção colombiana de drogas passa por esse país rumo aos Estados Unidos e à Europa. Segundo a ONU, a Venezuela consolidou-se como um território livre do cultivo de folha de coca, marijuana e produtos similares, bem como da presença de cartéis criminosos internacionais. «O documento não fez outra coisa senão confirmar os 30 relatórios anuais anteriores, que não falam do narcotráfico venezuelano porque ele não existe. Apenas 5% das drogas colombianas transitam pela Venezuela», sublinha o antigo director da UNODC.

Nesse sentido, importa atentar aos números dos outros países. A Colômbia e a Guatemala encabeçam a produção e comercialização de cocaína. «No Equador, por exemplo», explica, «57% dos contentores de bananas que saem de Guayaquil chegam à Bélgica carregados de cocaína. As autoridades europeias apreenderam 13 toneladas de cocaína num navio espanhol proveniente de portos equatorianos, controlados por empresas protegidas por funcionários do governo equatoriano. A União Europeia elaborou um relatório detalhado sobre os portos de Guayaquil, que descreve como «as máfias colombianas, mexicanas e albanesas operam amplamente no Equador». A taxa de homicídios no Equador disparou de 7,8 por 100 000 habitantes em 2020 para 45,7 em 2023.

Pino Arlacchi diz que os Estados Unidos usaram o narcotráfico como justificação para o que realmente lhes importa: o petróleo. É por isso que não incomodam minimamente os verdadeiros produtores de drogas. O Relatório Europeu sobre Drogas de 2025, por exemplo, não menciona sequer a Venezuela. Curiosamente, a Colômbia tem a presença de soldados norte-americanos em sete bases militares e uma presença substancial da agência dos Estados Unidos para o combate às drogas (DEA) e o país continua nos primeiros lugares na produção e comercialização de cocaína.

Um povo em armas

No seu livro de memórias, o ex-director do FBI, James Comey, confessou que entre as motivações das políticas dos Estados Unidos contra a Venezuela estava o chamado ouro negro. Trump ter-lhe-á dito que o governo de Maduro era «um governo sentado sobre uma montanha de petróleo».

A Venezuela é um dos países que mais cresce na América Latina e a previsão deste ano é para uma subida do PIB em 9%. Simultaneamente, apesar do crescimento da produção e comercialização de petróleo, o país diversificou mais a sua economia para fazer face ao cerco económico imposto pelos Estados Unidos. Hoje, a situação económica é muito diferente daquela a que esteve sujeita desde há cerca de uma década com as sanções dos Estados Unidos. A Venezuela apostou na construção de um modelo soberanista que teve de se adaptar à guerra económica imposta pelos EUA. Há bancos que têm dinheiro de Caracas congelado como o Novo Banco. Há um cerco económico à Venezuela para a asfixiar. A estratégia das sanções procurou empurrar o povo venezuelano para a miséria, como aconteceu noutras latitudes, para vergar governos aos interesses de Washington. Contudo, os últimos anos mostram a capacidade de resistência económica de Caracas.

Nas últimas décadas, a oposição venezuelana tem estado dividida e tem sido incapaz de derrubar o poder chavista pela força ou pela via eleitoral. Há opositores a governar câmaras municipais e governos estaduais, o que em si demonstra que não é certa a falta de liberdade. Os Estados Unidos contam com uma parte da oposição, como é o caso de Maria Corina Machado, que no passado pediu uma invasão do seu próprio país, mas há quem conteste essa opção.

O facto é que mais de oito milhões de venezuelanos, num país de 25,5 milhões, fazem parte do sistema de milicianos e reservistas. Ou seja, de acordo com dados do governo venezuelano, em poucas semanas, perante a ameaça de invasão, cerca de três milhões de venezuelanos inscreveram-se na Milícia Nacional Bolivariana, um corpo de civis armados e treinados para combater. Já com mais de 25 anos de chavismo no poder, a aliança das forças armadas com o povo venezuelano tem sido a peça-chave para garantir a soberania nacional e a continuação de um projecto que nunca escondeu a vontade de romper com as ingerências dos Estados Unidos e abraçar um modelo de relações internacionais multilaterais, justas e soberanas.

A causa palestina é a causa dos pobos do mundo

Mal dan as palabras para contar o horror, a crueldade e a infamia dos asasinatos sen fin en Palestina baixo as armas israelies; mal chegan para narraren o inferno diario dos que están atrapados en Gaza, nin o estoxo que merecen gobernos e institucións internacionais por quedaren de mans cruzadas. Que verbas poden describir o horror do aniquilamiento dun pobo enteiro?

A grandeza dun pobo que non se rende tamén é maior que as palabras: como contar a procura diaria e desesperada dun pobo para dar resistido a multiplicación do exterminio que multiplica o invasor: fame, bombas, sede e silenzo dos poderosos do mundo, non dan borrado o amor á vida, a lei da súa terra, o orgullo de resistir para alén do suportábel.

Hai máis de un século que as terras palestinas están na mira do colonialismo e logo se cumprirán oitenta anos do momento en que ditas potencias depredadoras resolveron arrebatar aos habitantes de Palestina o seu territorio, para estableceren na súa terra un Estado que terma dende aquela no empeño de ocupar os seus marcos, confinalos e aniquilalos.

A rapina imperialista e o racismo desprazaron a política internacional e están na base deste crime; eis a explicación de o interese de Occidente por enmascara a verdade e impor un relato amnésico que ignora as súas raíces profundas e quérenos facer crer que todo comezou 7 de outubro de 2023.

Palestina precisa de nós, de todas e todos: dun movemento global e popular que denuncie en calquera escenario a mentira e recoñeza o xenocidio israelí como o que é (non unha guerra e moito menos un conflito)

Palestina necesita dunha fronte común permanentemente activa que invada o discurso vitimista do ente sionista, e o dos seus cúmplices e encubridores; que acuse arreo aos provedores das bombas que arrasan hospitais, escolas e campos de refuxio; que denuncie a quen dá un trato privilexiado nas súas relacións comerciais e políticas ao agresor; que sinale a quen se beneficia e medra cos bens roubados ao pobo palestino; que desenmascare calquera intento de lexitimación dos xenocidas.

Se non for o apoio aberto ou vergonzante da maior parte dos gobernos occidentais máis poderosos, e a cumplicidade dos gobernos árabes máis reaccionarios, a matanza tería rematado. Pola súa propia conta non han reaccionar e non podemos confiar na boa vontade ventureira; tamén non podemos desviar a mirada ou permanecer impasibeis perante o propósito de borrar a un pobo enteiro da face da terra. Nada pode xustificar o silencio ou a conivencia co horror.

Mentres compartimos este urxente reclamo, o exército israelí iniciou a segunda fase da operación Carros de Gedeon para ocupar Gaza e controla as portas da cidade con total impunidade; a ONU declara -de maneira tardía, coma se precisase confirmar a orde de condenar Gaza a fame negra e os asasinatos de decenas de miles ordenados por Benjamín Netanyahu-  e as condicións infrahumanas de máis de nove mil prisioneiros palestinos en condicións infrahumanas nas cadeas  do ocupante israelí, entre eles nenos, mulleres e enfermos; o saldo da actual etapa do xenocidio ascende a máis de 62 mil vítimas fatais e máis de 157 mil feridos.

Ocupemos as rúas reais e virtuais: fagamos escoitar as nosas voces e convertamos a Causa Palestina na causa de todos os pobos do mundo!

Defendamos a vida!

Viva a resistencia palestina, expresión dun pobo a loitar pola súa existencia!

Viva Palestina libre dende o río até o mar!

Pronunciamento conxunto do capítulo cubano da Rede de intelectuais, artistas e movementos sociais En Defensa da Humanidade, o colectivo internacionalista Xuntas por Palestina e o Comité Internacional Paz, Xustiza e Dignidade aos Pobos.

Abel Aguilera Vega, historiador, capítulo cubano de la Red EDH

Abel Prieto, escritor, presidente de la Casa de las Américas

Aleida Guevara March, médica internacionalista

Alicia Conde Rodríguez, historiadora y profesora universitaria

Alina González-Quevedo Monteagudo, Instituto de Neurología y Neurocirugía, Academia de Ciencias de Cuba

Alberni Poulot, profesor universitario

Antonio Guerrero Rodríguez, Héroe de la República de Cuba

Ariana López Marth, filósofa, capítulo cubano de la Red EDH

Arleen Rodríguez Derivet, periodista y conductora de radio y TV

Bassel Salem, traductor y editor revista Al-Hadaf

Beatriz Marcheco Teruel, Centro Nacional de Genética Médica, Sociedad Cubana de Genética Humana, Academia de Ciencias de Cuba

Belsis Isabel Rodríguez Carballo, comunicadora, Casa de las Américas

Carolina González López, actriz y asistente de dirección de cine

Disamis Arcia Muñoz, profesora, Facultad de Comunicación de la Universidad de La Habana

Elena María Díaz González, Universidad de La Habana, Academia de Ciencias de Cuba

Elier Ramírez Cañedo, historiador, capítulo cubano de la Red EDH 

Enrique Ubieta, escritor, capítulo cubano de la Red EDH

Fernando González Llort, Héroe de la República de Cuba

Fernando Luis Rojas, editor, coordinador del capítulo cubano de la Red EDH

Georgina Alfonso González, directora del Instituto de Filosofía

Gerardo Hernández Nordelo, Héroe de la República de Cuba

Germán Sánchez Otero, diplomático y escritor, capítulo cubano de la Red EDH

Gisela Arandia Covarrubias, periodista y doctora en Filosofía

Graciela Ramírez, editora, coordinadora del Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos

Hedelberto López Blanch, escritor y periodista

Iriana Pupo Serrano, realizadora

Isneri Talavera Bustamante, Academia de Ciencias de Cuba

Jaime Gómez Triana, crítico e investigador teatral, vicepresidente de la Casa de las Américas

Joel Suárez Rodes, activista social e internacionalista, Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr.

Jorge Ángel Hernández, escritor, capítulo cubano de la Red EDH

Juan Carlos Frómeta de la Rosa, funcionario del Partido Comunista de Cuba

Katiuska Blanco Castiñeira, escritora y periodista, capítulo cubano de la Red EDH

Llanisca Lugo González, investigadora y educadora popular, ICIC Juan Marinello

Lochy Batista Le Riverend, Instituto de Investigaciones en Fruticultura Tropical, Academia de Ciencias de Cuba

Luis Velázquez Pérez, presidente de la Academia de Ciencias de Cuba

Marco González Urrutia, internacionalista chileno, Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad a los Pueblos

María Eliana Lanio, Universidad de La Habana, Academia de Ciencias de Cuba

Mariela Castro Espín, directora del Centro Nacional de Educación Sexual, Cenesex

Marlene Vázquez Pérez, directora del Centro de Estudios Martianos (CEM)

Marlon Ortiz Machín, Hospital Hermanos Ameijeiras, Academia de Ciencias de Cuba

Miguel Castro Fernández, Universidad Tecnológica de La Habana José Antonio Echeverría (CUJAE), Academia de Ciencias de Cuba

Miguel Zaldívar, capítulo cubano de la Red EDH

Nancy Pavón Fuentes, Centro Internacional de Restauración Neurológica, Academia de Ciencias de Cuba

Olga Fernández Ríos, investigadora del Instituto de Filosofía y vicepresidenta de la Academia de Ciencias de Cuba

Omar González, escritor, profesor y periodista cubano

Omar Valiño, teatrólogo, Biblioteca Nacional de Cuba José Martí

Rafael Hidalgo Fernández, investigador del Centro de Estudios Che Guevara

Ramón Labañino Salazar, Héroe de la República de Cuba

Raúl Capote Fernández, periodista y escritor

René González Sehwerert, Héroe de la República de Cuba

Rene Reyna González, ingeniero, capítulo cubano de la Red EDH

Rev. Raúl Suárez Ramos, Pastor Emérito Iglesia Bautista Ebenezer, director fundador Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr.

Rolando Pérez Rodríguez, Centro de Inmunología Molecular, BioCubaFarma, Academia de Ciencias de Cuba

Sergio Eguino Viera, realizador

Syara Salado Massip, comunicadora y realizadora

Tamara Velázquez López, diseñadora y editora

Tania Crombet Ramos, Centro de Inmunología Molecular, BioCubaFarma, Academia de Ciencias de Cuba

Víctor Hernández Torres, vicepresidente de la Sociedad Cultural José Martí

Yaimi Ravelo Rojas, fotorreportera y realizadora

Yolanda Alomá Reyna, psicóloga, Casa de las Américas

Institucións, organizacións e movimentos

Centro Memorial Dr. Martin Luther King, Jr.

Colectivo internacionalista Juntas por Palestina

Comité Internacional Paz, Justicia y Dignidad para los Pueblos

Articulación de Movimientos sociales y Populares hacia el Alba (Alba Movimientos)

Endosar o seu nome enviando nome(s) e apelido(s) ocupación/ou institución (opcional) ao correo: oficinaedhcuba@gmail.com

O embaixador de Cuba escolle Láncara para convocar o Centenario de Fidel

Terra Sen Amos – Lugo

Marcelino Medina, Embaixador de Cuba, recordou dia 13 en Láncara que en 12 meses estaremos Aa comemorar o centenario do nacimento de Fidel. Medina viaxara dende Madrid en pleno ferragosto até a casa dos Castro en Armeá, da que emigrara o pai de Fidel, Anxel Castro Arxiz, a Cuba en 1899. “Trece de agosto vindeiro –dixo- estaremos na lembranza do centenario dun home imprescindíbel para a historia de Cuba; herdeiro xenuíno do pensamento revolucionario cubano, latinoamericano e mundial; impulsor da sociedade socialista e xestor afouto da construción dunha sociedade diferente, sen os estigmas que aflixen ás chamadas nacións do Terceiro Mundo, nunha pequena illa, a 90 millas dos Estados Unidos, baixo bloqueo incesante”.

Imaxe do acto que corresponde á intervención do Embaixador de Cuba. (EdR, cedida aTSA)

O embaixador agradeceu o labor da Asociación solidaria  Xuntos con Cuba, de Lugo, cuxa presidenta, Tania Chinea, deu lectura a unhas Décimas a Fidel da súa autoría; a Asociación de Amizade Láncara-Cuba,  por ter convocado os actos do aniversario do nacimento de Fidel e “polo traballo de solidariedade con Cuba, realizado dende a Casa Museu  para difundiren o pensamento de Fidel e contribuír ao afortalamento dos lazos de amizade entre Galiza e Cuba. Gabóu asemade o traballo de Carlos López Sierra, “por ter coidado a casa dos Castro durante décadas, un lugar simbólico e referencial para cada 13 de agosto”.

Marcelino Medina gaboua á Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil  por ter intervido na convocatoria a medio do seu presidente Paco Sebio, e “pola solidariedade inquebrantábel da Villamil co pobo cubano no decurso de máis de 40 anos”.

Tamén fixo mención o embaixador das asociacións que integran cubanos residentes en Europa “quen en Encontro celebrado en Madrid o pasado ano, acordaron impulsar accións e iniciativas en memoria de Fidel, compromiso que levou a constituir o fermoso programa Martí ilumina os Cen anos de Fidel, dado a coñecer neste mesmo lugar, fai hoxe exactamente un ano, e que ratificaron en maio pasado no VII Encontro Nacional de Cubanos Residentes en España;  a concelleira de Láncara, Alba María Sangil de Andrés; Ángel García Seoane, Alcalde de Oleiros, promotor da primeira irmandade dun concello Galego co Poder Popular de Cuba e organizador en 2024 dun acto en Láncara para lembrar os 98 anos de nacemento de Fidel”. A Deputación e a Alcaldía de Lugo foron tamén nomeadas.

Molina suliñóu que o Ano do Centenario do Natalicio de Fidel se facía dende Láncara “a terra que infundíra un significado moi especial ás relacións entre os pobos cubano e galego” e dixo que o programa terá seu acto central 25 de novembro de 2026, data na que se cumpre o decenio da súa desaparición física de Fidel.

“O extenso programa vai abranguer máis de un ano, e inspirados no seu exemplo, divulgaremos e celebraremos o de Fidel con poemas, cancións, exposicións, e actividades”  Marcelino Medina reclamaou a participación “de todos os amig@s de Cuba, a lembrar a obra de Fidel en todos os espazos posibeis, prestando especial atención aos máis novos, quen non tiveron a oportunidade de coincidir en tempo histórico co Comandante en Xefe, e aos que están baixo a avalancha de revisionismos e terxiversacións históricas que asolagan as redes sociais; o reto é propiciar que as persoas coñezan a Fidel”.

Lembrou que tanto en 1953, ao liderar o Centenario do Heroe Nacional de Cuba, José Martí, e erguer no máis alto os ensinos do Mestre “o que hoxe nos corresponde é ser a xeración do Centenario do líder histórico da Revolución Cubana, e pór en prática, agora máis que nunca, os ensinos de Fidel; é imperativo aproveitar a oportunidade que brinda unha conmemoración desta importancia para promover dende a contemporaneidade, desde os dinámicos e retortos contextos actuais, o estudo das revelacións do pensamento político, filosófico, económico, social, humanista, ambiental e cultural de Fidel; valorar as dimensións da súa organicidade como intelectual, o seu irrenunciábel antimperialismo e profundo latinoamericanismo. Todo iso sustentado, a maiores, no que para el constituíu a pedra angular da vitoria: a procura da unidade entre os revolucionarios”.

Co embaixador estaba Ingrid Izquierdo, Cónsul Xeral de Cuba en Galiza. Entre outras representacións asistían o deputado Carlos López, Rubén Arroxo, tenente de alcalde de Lugo, a presidenta da Asociación Cubano-Galega Haydée Santamaria, de Pontevedra; Alba María Sangil de Andrés, concelleira de Láncara polo PSOE e Efrén Castro Caloto, vicepresidente da Deputación de Lugo, en representación do BNG.

Participara na convocatoria unha representación do PCG, na que figuraba seu Secretario Nacional, Xosé Crego, e unha delegación da solidariedade asturiana con Cuba.

“O Moncada explícanos a razón de Cuba manterse en pé logo de 66 anos de acoso e bloqueo” (Paco Sebio, presidente da Villamil)

Iria Ferreira – Terra Sen Amos (Vigo) 26.07.25

Paco Sebio, presidente da Villamil, abordou nos xardíns de Uxío Montero Rios, de Vigo, a trascendencia política e histórica do 26 de Xullo, Día da Rebeldía Nacional de Cuba, no que os revolucionarios dirixidos por Fidel Castro, asaltaran os cuarteis de Moncada, en Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes en Bayamo.  “Esta data explícanos a razón de a Revolución Cubana manterse en pé logo de 66 anos de acoso e bloqueo. Unha conclusión política decide aos revolucionarios asaltar os cuarteis: coidan que a vía pacífica para cambiaren a situcación política en Cuba xa non é posibel con Batista no poder e que só queda a vía insurrecional contando co apoio do pobo”.

Na imaxe superior, Paco Sebio, a beira da estatua de Martí, diríxese as persoas congregadas en Vigo para honrar a data do Moncada; na fotografía seguinte, Marina Quintillán dá leitura ao texto de Anabel Lafargue, Cónsul de Cuba en Galiza. Ambos oradores foron premiados con vivas e aplausos. Na apertura soaron os acordes da Bayamesa e no remate a asistencia entou os versos de Os Pinos de Eduardo Pondal, Himno de Galiza (Fotos de Erea del Rio cedidas a TSA)

“E fan polo tanto unha análise marxista das condicións obxectivas e subxectivas para ese salto revolucionário. No ben coñecido alegato de defensa de Fidel, que leva por título La Historia Me Absolverá, aparece puntualmente descrita a situación en Cuba de miseria, analfabetismo e negación de liberdades e dereitos humanos. Nesa altura, Cuba era a nación máis dependente dos EUA, suxeita por unha administración colonial, tiránica e corrupta. A Enmenda Platt  imposta polo goberno de Washington a Cuba en 1901, arrogábase dereitos políticos e militares sobre a illa. O salto revolucionario para cambiar de raiz as condicións económicas estaba plenamente xustificado”.

Outra cousa serían as condicións externas. “Lembrade que na data do Moncada (1953) en plena Guerra Fría anti-comunista, outros gobernos incómodos desta área foran desprazados, coma o mesmo de Batista no 52; e a debilidade relativa da URSS. O propio Fidel coidaba que un golpe triunfante contra Batista no 53 tería sido esmagado polo imperialismo. Resolveron por fin asaltaren os cuarteis, incautar as armas, chamar a unha folga xeral , provocar o levantamento da segunda cidade de Cuba e evitar a chegada de reforzos do goberno corrupto da Habana mediante o control do rio Cauto”.

“A alternativa era comezar a guerra na serra, que os revolucionarios realizaron tres anos despois. Na opinión de Fidel, o golpe do Moncada non admitiría outro cambio que o do factor sorpresa pois cumprira de feito as previsións políticas e insurrecionais. Tres anos depois, reorganizouse a fronte na clandestinidade; a seguir viron o Granma,  o  triunfo de Praia Girón, a Proclamación do Carácter Socialista da Revolución, as Brigadas Médicas Cubanas etc.”

INICIO DUNHA GUERRA SEN CUARTEL

“Fidel sabía que o triunfo da Revolución non tiña carácter definitivo,  senon de inicio dunha batalla sen cuartel, como estamos a ver hoxe, logo de 66 anos e logo do imperialismo ter ensaiado toda clase de medidas contra Cuba: terrorismo, bloqueo, sabotaxe, atentados etc. Cuba, no entanto, educou, puxo fin ao Apartheid, liberou aos pobos africanos e, a medio das brigadas médicas, a luz e o soño humanista da Revolución extendeuse polo planeta. Máis de 165 paises (nunha ONU que mal chega a 200) recibiran atención médica de Cuba que até 2023 salvou máis de oito millóns de vidas e praticou 16 millóns de intervencións cirúrxicas. Todo isto resistindo atrancos, bloqueo  e intervención do imperialismo para impedir o finanzamento e o aceso de de Cuba, á tecnoloxía e o comercio; no emtanto, Cuba ten unha débeda externa mínima.  Nestas circunstancias, a investigación cubana produce vacinas que compiten con vantaxe ás do mundo capitalista”.

Cuba está hoxe perante outro Moncada: “Difícil mais non insuperábel, segundo sabemos por experiencia.  Responder solidariamente a este Moncada é tamén o empeño da Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil mediante un compromiso crecente que nos permita fins deste ano enviar un contedor con volume útil de 76 metros cúbicos, carregado de material médico para Cuba. Yuri Domenech é o compañeiro da Asociación comprometido neste labor importante nos últimos anos da Asociación. Él prefiriría pasar desapercibido, mais eu coido que máis que secretario da Xunta Directiva merecería o título de Secrtario Xeral!” (aplausos)

Tempo e lugar para colaborar “Facemois un chamado a  todas as persoas, compañeiras e compañeiros e ás representación de sindicatos e partidos para que deades un paso a fronte: a solidariedade e o internacionacinalismo é patrimonio noso, non da dereita; nunca os revolucionarios tiveramos unha causa tan importante coma a cubana. Estamos con Cuba  e co 26 porque seguen a ser loita, combatividade, ideas e futuro!”

“Viva o 26 de xullo!”

“Viva a Revolución Cubana!”

(aplausos prolongados e vivas)

ANABEL LAFARGUE SOBRE O MONCADA

A compañeira Marina Quintillán dei lectura  ao texto da Cónsul da Legación de Cuba en Galiza, Anabel Lafargue, ausente por enfermidade:

Unha das grandes datas revolucionárias. “Estimadas compañeiras e compañeiros: o 26 de xullo para América Latina, o asalto aos cuarteis de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, significou o que a Toma da Bastilla en Francia para Europa ou o que o Asalto ao Pazo de Inverno de Petrogrado fora para o inmenso imperio zarista. Realizadas cun cativo número de persoas, estas datas deviron para cadansúa rexión en símbolos que marcaran o principio do remate dunha época.  En todo caso, o pulo das novas forzas sociais conmovera os alicerces dos vellos reximes.  O 26 de xullo de 1953 foi o rebordar da angueira dunha mocidade chea de ideais, reducida en número, que se aprestara ao combate sen lle  ter medo ás balas, a tortura e a morte.”

 “Protagonizada por unha mocidade inxel, na maioría, que trocóu a historia da nazón no abrente daquil entroido en Santiago de Cuba, algo que seguindo a doutora  Olga Portuondo, historiadora da cidade de Santiago, conecta coa rebeldía da Guerra da Independencia, cando a mocidade sublevada  tomaba vantaxe das máscaras para os seus golpes de protesta”.

Que é o que o Moncada dinos hoxe, no século XXI? “No primeiro, fálanos da grande necesidade de resistir inxustiza e represión: Cuba padecera, e atura ainda, desafíos inmensos: o bloqueo económico, financeiro e comercial, imposto polos Estado Unidos, e problemas globais; feitos que impactan na vida diaria dos cubanos. O exemplo do Moncada lémbranos que a defensa da autonomia e da autodeterminación é un deber  irrenunciábel e a nosa arma contra forzas contrarias; dinos que compre manter a batalla pola xustiza e a igualdade mesmo en tempos adversos.”

UNIDAE E SOLIDARIEDADE

O Moncada é un chamado a unidade e a mobilización popular. “O 26 de xullo histórico un número reducido de combatentes representaba os anceios de millóns; hoxe, a unidade popular segue a ser a súa maior fortaleza fronte aos que procuran derramaren a cohesión social.  O Moncada chámanos a permanecer solidarios e unidos. E a traballar xuntos polo benestar colectivo e a defendermos os logros da Revolución, froito do sacrificio de xeneracións”.

O Moncada  é o compromiso coa equidade e a xustiza social. “Chámanos a ser solidarios e a superar as divisións. Eran ideais do 26  erradicar a pobreza, a desigualdade e o abuso no traballo. Con todas as súas complexidades e reptos, o socialismo cubano, representa a garantía de liberdades e de dereitos e a saúde, a educación e a cultura”.

“O Moncada representa a  tarefa constante de construirmos unha sociedade máis xusta que require auto-crítica,  perfeccionamente  e renovación constante sobre os principios da Revolución.”

“A fé firme no futuro é outro dos principios do Moncada. A superioridade esmagadora do poder da ditadura puidera ter desanimado a mocidade asaltante, mais a súa fe reclamábaos para alén,  na confianza dunha Cuba Libre Soberana e Xusta”.

“Compañeiras, compañeiros: sempre nos honrará termos amigos comprometidos sen límites con Cuba. Escoitando espresións de apoio e solidariedade, temos razóns para nos considerar afortunados porque a nosa obra, traxectoria e comprommiso son referentes para os que desafían a inxustiza en todo o mundo. Podemos dicer que o Moncada non é só unha data no calendario senón un símbolo vivo da loita pola dignidade a resistencia e a esperanza;  un recordatorio de a verdadeira forza residir na conciencia dun pobo e na súa cpacidade de loitar polos seus ideais”.

“Que o eco do Moncada resoe sempre en cada persoa que ama Cuba e que inspire a defensa da patria, a construción do seu futuro e a perseverancia  no  camiño da xustiza!

Viva o Moncada!

Viva Cuba!

(vítores e aplausos)

Asociación de Amizade Galego-Cubana “Francisco Villamil"

Visit Us On TwitterVisit Us On Facebook