Tralo paso do tornado que arrasou os concellos habaneiros de Regla, Guanabacoa, San Miguel del Padrón, Diez de Octubre e Habana Leste, o mundo acordou un torveliño de solidariedade para paliar danos. Acompañamos un número de conta para poder achegar ás obras de reparo precisas depois da pegada do excepcional meteoro que no primeiro informe de baixas deixaba catro persoas mortas e noventa e cinco feridas de consideración, embora pouco tempo depois, as vidas perdidas ascendían a seis. Como xa informáramos nesta páxina dia 28 (https://terrasenamos.org/habana-sofre-o-seu-pior-tornado-dende-1950/) os derrames causados polo paso do tornado deixaron sen teito a máis de dez mil persoas, mentres os danos son de consideración en varios ambulatorios e hospitais da área afectada.
Os
datos completos da conta son:
Titular: 500 ANIVERSARIO DE LA HABANA
Número
da conta: BFICCUHH0300000005093523
Entidade: Banco Financiero Internacional S.A. Sucursal: calle 1ª y B – Vedado – Habana. Cuba.
Indicación: con destino a los afectados por el tornado
O clã Bolsonaro parece mesmo disposto a subordinar a política externa à orientação de Washington e colocar o Brasil no colo de Donald Trump. Enquanto o pai, eleito presidente, provoca a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos e ameaça romper relações com a Ilha socialista, o filho Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PSL, defendeu nesta semana em Washington, durante reunião com membros do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, o congelamento de bens de cubanos e venezuelanos no Brasil.
O parlamentar, neófito em política
externa e inspirado num anticomunismo arcaico, manifestou a intenção de
realizar uma parceria com a Casa Branca contra supostos crimes financeiros
ligados a Cuba e Venezuela. Adiantou que, no Brasil, a ação poderá ser
coordenada pelo Itamaraty e o Ministério da Justiça, sob o comando de Sérgio
Moro. Em matéria de relações perigosas com o imperialismo o juiz curitibano
pode ser considerado um veterano, uma vez que sua badalada Lava Jato foi municiada por informações colhidas pelas agências de
espionagem estadunidenses, que grampearam a presidenta Dilma Rousseff e vários
integrantes do primeiro escalão do seu governo, além de empresas como Petrobras
e Odebrecht.
O filho de Bolsonaro não está
investido de autoridade para definir os rumos do relacionamento da nação
brasileira com a comunidade internacional, que mesmo no governo golpista de
Temer, apesar da maior aproximação com Washington, não desceu a um nível tão
baixo em termos de subserviência ao imperialismo. Mas fala, e grosso, como
filho do novo presidente. Este já anunciou aos quatro cantos do mundo sua
obsessiva admiração pelo ídolo Donald Trump, cuja liderança quer seguir
cegamento ainda que isto signifique sacrificar os interesses nacionais.
Neste diapasão já comprou briga com
a China, da qual a economia brasileira depende hoje, tanto do ponto de vista
comercial como financeiro (investimentos externos), muito mais do que dos EUA.
Criou encrenca com as nações árabes ao anunciar o desejo de transferir a
embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. O Egito reagiu com irritação
suspendendo um encontro com o embaixador brasileiro no Cairo e ameaçando rever
as relações comerciais e reduzir as importações de mercadorias brasileiras.
Nesta terça-feira (27) o filho deputado, em Washington, voltou a declarar que a
polêmica decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel já foi
consumada e a “questão não é se isto vai ocorrer, mas quando”.
As trapalhadas foram cometidas para
agradar o patrão Trump, com o qual por sinal os Bolsonaros têm em comum a
ideologia de extrema direita e o ódio anticomunista. No mais existem notáveis
diferenças, pois o presidente dos EUA não atrelou sua política externa a
potências alienistas e promove, com protecionismo e guerra comercial, uma
orientação que nada tem de liberal, é na verdade uma antítese (de direita) do
neoliberalismo (que inspira a agenda econômica de Paulo Guedes) e da globalização.
Por aqui predomina o espírito de vira-lata, espírito reacionário, entreguista e
antipatriótico que anima nossas classes dominantes e constitui o mais sério
obstáculo ao desenvolvimento nacional soberano.
Profissionais na arte da mentira e
do cinismo, Bolsonaro e equipe alardeiam que não pretendem pautar o futuro
governo e em especial a política externa pela ideologia, acusação que as forças
conservadoras sempre lançaram injustamente contra Lula, Dilma e o ex-chanceler
Celso Amorim. Porém, o presidente eleito e sua equipe fazem precisamente o
contrário do que pregam, ou seja, buscam definir as relações internacionais com
base no mais tosco anticomunismo e numa ideologia obscura e irrealista de
extrema-direita, fundada em preconceitos, intolerância e ódio.
Cuba, China, Venezuela ou Rússia não
fundamentam suas políticas externas na ideologia, mas nos interesses nacionais
e no respeito às divergências e liberdade de opção política e ideológica de
cada nação. Não poderia ser diferente, sob pena do isolamento internacional,
prejuízos financeiros e conflitos custosos e desnecessários. A vida já nos
ensinou que nem sempre o que é bom para os EUA é bom para o Brasil, muito pelo
contrário. O caminho que o governo Bolsonaro deseja trilhar não promete nada de
bom para nosso povo e envergonha a consciência nacional.
Vários representantes da comunidade científica cubana explicam por quê os trabalhadores do setor darão apoio majoritário à aprovação da nova Constituição, no referendo do próximo dia 24 de fevereiro. “A Constituição que votaremos contém aspirações legítimas do povo de Cuba, que muitos outros no mundo gostariam ver refletidas em seus respectivos textos constitucionais. Salientamos , por exemplo, o que está previsto no artigo 16º, inciso f, que afirma que o Estado promove a proteção e conservação do meio ambiente e o enfrentamento das mudanças climáticas, que ameaçam a sobrevivência do planeta, com base no reconhecimento daquelas responsabilidades comuns, mas diferenciadas», disse Doutor José Rubiera Torres, meteorologista.
Chamada para se tornar um pilar
básico da economia nacional, a ciência cubana celebrou seu dia com o
compromisso renovado de gerar mais riqueza em função do bem-estar da sociedade
e alcançar a plena soberania tecnológica da nação.
O dia 15 de janeiro foi escolhido
para festejar esse aniversário, porque nessa mesma data, em 1960, o
Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, falando no ensejo do vigésimo aniversário
da criação da Sociedade Espeleológica de Cuba (SEC), realizado no Auditório da
Real Academia das Ciências Médicas, Físicas e Naturais de Havana, disse: «O
futuro de nosso país deve necessariamente ser um futuro de homens de ciência,
de homens de pensamento, porque é precisamente o que estamos semeando mais; o
que estamos plantando mais são oportunidades de inteligência».
No meio das atividades que lembram
esse acontecimento, o Granma Internacional retomou os pronunciamentos de vários
representantes da comunidade científica cubana, que explicam por quê os
trabalhadores do setor darão apoio majoritário à aprovação da nova
Constituição, no referendo do próximo dia 24 de fevereiro
«É muito gratificante para os
trabalhadores da ciência que entre os princípios básicos da nova Carta Magna
incluam o desenvolvimento educacional, científico, técnico e cultural, bem como
a construção de uma sociedade baseada em informação e conhecimento».
«Afirmamos que a prioridade da
pesquisa científica deve ser a solução para os problemas que preocupam o país e
os cidadãos em geral. Daremos nossa aprovação a uma Constituição onde se fale
da ciência não apenas como parte dos propósitos essenciais do Estado ou nos
princípios da política educacional, científica e cultural, mas também de seus
fundamentos econômicos».
«Os cientistas cubanos sabem que a
economia baseada em conhecimento e empresas de alta tecnologia será uma
ferramenta fundamental para se desenvolver como nação».
«Há quase 60 anos, Fidel observou que o futuro de Cuba deve necessariamente ser um futuro de homens de ciência. Hoje, aqueles de nós que trabalhamos no campo nos esforçamos para ser dignos depositantes dessa confiança. Ao dar o nosso voto ao Sim, honramos o legado e os ensinamentos do Comandante-em-chefe». (Doutora Tania Crombet Ramos, pesquisadora e diretora clínica do Centro de Imunologia Molecular)
«As continuidades e mudanças que
nós, como povo, vamos endossar, têm a virtude de ser o produto da análise
coletiva e da sabedoria popular. Mas, ao mesmo tempo, devemos reconhecer que é
uma sabedoria em que muitos fatores concorrem, dados os altos níveis de
compromisso político em favor do caminho escolhido desde o início dos anos 60
do século passado e a extraordinária cultura política acumulada em nossa sociedade».
«Para mim, que trabalho no campo das
ciências sociais e humanas, estou muito satisfeito em notar que no texto que
apoiaremos com a nossa votação individual em 24 de fevereiro, foram coletadas
inúmeras sugestões e propostas de centros de pesquisa, universidades e o debate
realizado na Sessão Plenária da Academia de Ciências, em 27 de outubro. Vários
deles são o produto de diversos estudos relacionados com o poder político de
natureza popular em um processo de construção do socialismo, realizado sob
condições de subdesenvolvimento econômico e de cerco por parte do vizinho ruim
do Norte».
«As precedentes e muitas outras razões que não posso resumir em um espaço abreviado me motivam a votar a favor da nova Carta Magna, que não apenas ratifica o caminho que a transição socialista significa com um horizonte comunista, mas também contribui para a continuidade do caminho escolhido sob novas condições históricas». (Doutora Olga Fernández Ríos, vice-presidenta da Academia das Ciências de Cuba)
«A Constituição que votaremos em 24
de fevereiro contém aspirações legítimas do povo de Cuba, que muitos outros no
mundo gostariam de ver refletidas em seus respectivos textos constitucionais.
Gostaria de destacar, por exemplo, o que está previsto no artigo 16º, inciso f,
que afirma que o Estado promove a proteção e conservação do meio ambiente e o
enfrentamento das mudanças climáticas, que ameaçam a sobrevivência do planeta,
com base no reconhecimento daquelas responsabilidades comuns, mas
diferenciadas».
«Também se estabelece mais adiante
que a atividade criativa e investigativa na ciência é livre e que a pesquisa é
incentivada com foco no desenvolvimento e inovação, priorizando pesquisas
voltadas para a solução de problemas que preocupam o interesse da sociedade e o
benefício do povo».
«Da mesma forma, a nova Carta Magna coloca o país alinhado com os tempos e anos atuais, nas mais diversas facetas da vida nacional, mantendo a essência da Revolução e sem renunciar a um patamar de independência conquistada. Então meu voto é pelo Sim». (Doutor José Rubiera Torres, meteorologista)
«Como um cubano nascido após o
triunfo da Revolução e um trabalhador do Aquário Nacional, há mais de 20 anos,
dizer sim no referendo é, antes de tudo, um gesto de gratidão, porque o nosso
centro foi criado por Fidel e a validade do seu pensamento continua sendo
decisiva no trabalho da instituição e nos acompanha todos os dias quando
fazemos a ciência».
«Aprovar a Carta Magna significa
ratificar as bases do Estado socialista, que inclui, entre outros objetivos,
promover um desenvolvimento sustentável capaz de assegurar a prosperidade
individual e coletiva, com base no progresso científico da nação».
«Darei meu voto consciente a favor da nova Constituição, uma vez que, juntamente com o estabelecimento de diretrizes sobre o caminho para a viagem e sendo o resultado de um exercício inigualável de genuína democracia participativa, mais uma vez destaca a plena adoração da dignidade dos cubanos» (Mestre em Ciências María de los Ángeles Serrano, diretora do Aquário Nacional de Cuba)
«Esta Constituição garante-nos a
máxima liberdade de criação e ação numa sociedade, com o único limite de não
afetar a dos outros, que é a única justa. A ciência precisa dessa liberdade
para criar conhecimento e a sociedade, por sua vez, exige que seus membros
ganhem cultura, aprendam e produzam riquezas sem qualquer limitação».
«Um dos destaques de seu texto
final, enriquecido no amplo processo de discussão com todo o povo, é a inclusão
de um artigo que confirma que o Estado promove o avanço da ciência, tecnologia
e inovação, como elementos essencial para o desenvolvimento econômico e
social».
«Além de conter muitos conceitos
avançados no campo da ciência e tecnologia, a nova Magna Carta estabelece um marco
legal muito construtivo em que podemos legislar e efetivamente e livremente
fazer tudo o que leva ao bem da sociedade e cada um de seus membros, usando
sabedoria. É por isso que vou apoiá-la com o meu voto». (Doutor Luis Alberto
Montero Cabrera, presidente do Conselho Científico da Universidade de Havana).
«Estou certo de que a comunidade
científica vai se expressar esmagadoramente pelo Sim na consulta de 24 de
fevereiro».
«Em nível pessoal, farei isso para
que nossos filhos possam sonhar e se tornar homens e mulheres da ciência, sem
nenhum outro requisito além de sua vocação, esforço e talento; para que as
mulheres cubanas continuem a ser dignas representantes do potencial humano do
país; porque continuamos construindo um sistema inclusivo de ciência, tecnologia
e inovação ao serviço da sociedade, onde os desenvolvimentos estratégicos
nacionais e territoriais coexistam em harmonia».
«Porque o exercício da ciência em
Cuba continue sendo livre, porque as agendas de pesquisa sejam construídas com
base nas prioridades do povo e nas motivações e talentos de nossos
pesquisadores, porque a ciência preste homenagem à melhoria permanente de nosso
sistema socioeconômico, e porque fazer ciência continue sendo uma condição
histórica e necessidade de fazer a Revolução, como Fidel nos ensinou em suas
palavras fundamentais de 15 de janeiro de 1960». (Mestre em Ciências Alberto
Rodríguez Batista, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Citma).
A Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil, o poeta Anxo Angueira, o Concello de Santiago e o Consulado Xeral de Cuba na Galiza levaron domingo 27 de xaneiro, versos, prosas, música e un galano de flores a José Martí, Pai da Patria e Apóstolo da Independencia de Cuba, no 166 aniversario do seu nacemento. Pousaron a grilanda coas cores de Cuba e Galiza, o presidente da Francisco Villamil e a cónsul xeral de Cuba, aos pés do rostro de bronce do Heroe, no centro do Parque Granell de Compostela.
Representando ao Concello de Santiago no acto, Branca Novoneyra referiuse a Martí como “un raro caso de poeta e político de excepción, infiltrado no ADN do pobo cubano, que segue a ser sostén moral, nestes tempos tempos difíciles e incertos, para o seu pobo e para todos nós”. A edil dixo que a mellor maneira de honrar aos poetas é lembrar os seus versos e a seguir repasou os primeiros versos do poema Hora de Voar, de Versos Libres) “Meu pan xa foi gañado: veña o verso/ e reviva, no seu comercio celmoso/ a man perdida entre cómaros escuros/ ou a de quen hai pouco/ levaba un mundo a rastras de sumas/ en fio e de revoltas contas./ Se pedires consello meu bardo/ arria do teu lombo branco/ a farpa ática e morde os salaios/ que igual que o mar airado/ teu alento a ocupar corren/ e na madeira cerne/ talla as canetas do escritorio/ e deita as cordas rotas/ ao vento ledo”.
O poeta e filólogo Anxo Angueira, presidente da Fundación Rosalía de Castro, recordou que a Cantora do Sar aprendéranos “que a única maneira de sermos cidadáns do mundo, era asumindo a nosa identidade nacional, que, tal como ela nos dixera, non é de canastros nin de parellas baixo un paraugas, pois a nosa non é unha Galiza folclórica condenada a auto-identificarse nesa visión asfixiante, redutora e deformada, senón unha Galiza á que non resulta alleo nada do mundo, de calquera terra e tempo, unha Galiza da Estrela da Liberdade, a mesma que quixo para si José Martí, e agora loce na bandeira de Cuba”.
Pechou a ofrenda, Yahima Martínez, Cónsul Xeral de Cuba quen afirmou que era grande “a débeda con Martí das sucesivas xeracións de cubanos e cubanas comprometidos na loita por conseguir o triunfo de la Revolución, perfeccionala e defendela cada día”. Dixo que “Cuba revolucionaria recibira de Martí o amor que rebordaba a persoa e a patria, a paixón pola liberdade e a xustixa, e a ferreña determinación de preservar por riba de todo a identidade e a soberanía da nación”.
“En Martí –proseguiu- bebimos a seiva da nosa identidade latinoamericana, na afirmación de a Nosa América ser unha na orixe, a esperanza e no perigo, e asemade no destino”. Recordou a advertencia de Martí, de Cuba batallar pola súa propia independencia para asegurar ao mesmo tempo a liberdade latinoamericana e que foi o Apóstol da Patria o que formulando que Patria é Humanidade acendeu o sentimento internacionalista de Cuba.
A representante de Cuba acrecentou que Martí deixara a lección inesquecíbel da unión nacional e da unidade das forzas en función da loita revolucionária. “Unha solidariedade –concretou- tan necesaria nestes momentos nos que o contexto político internacional maniféstase nun nível de complexidade que mal se pode comparar cos dos anos precedentes, a causa da profundidade dos cambios e da transcendencia que teñen para o futuro inmediato”.
Lembrou a Cónsul que 29 de xaneiro, á beira do aniversario de Martí, celebramos o 133 aniversario de Castelao. “Martí e Castelao –dixo- foron grandes na súa medida política e na súa dimensión de creadores comprometidos coa causa da xustiza, a emancipación e o internacionalismo; compre hoxe honrar esas dúas figuras que son Pais da Patria para Cuba e para Galiza”.
Yahima Martínez adicou finalmente un recordo a Fidel, cuxo pensamento revolucionario tomara a súa inspiración en Martí. “E por iso –proseguiu- somos e seremos martianos, como somos e seremos fidelistas, latinoamericanos e anti-imperialistas”. “Os tempos son difíciles –engadiu- mais teño a máis absoluta convicción de que co valor do noso pobo e coa solidariedade que recibimos de vostedes, o pobo cubano, saberá loitar, saberá cumprir co seu deber e saberá levar adiante o seu propósito de salvar a Patria, a Revolución e as conquistas do Socialismo”.
O grupo de gaitas dos Enxebres de San Lázaro cruzou a mañá gris de xaneiro con ruadas e outros aires que remataron por acordar no rostro de bronce de Martí un sorriso entre flores.
Ainda que anunciado, o trebón superou o que os moradores de Havana previan, depois de o Instituto de Meteoroloxia adiantar que no abrente formárase ao sueste do Golfo do México unha tormenta tropical acompañada dunha fronte fria coa ameaza dunha linha de tempestades elétricas que, movidas pola fronte do Leste, poderian interferir a vida na parte oeste do país. Acostumada a esta caste de avisos da sobresainte predicción cubana, a poboación non tomou conciencia da insólita forza do que viria depois das oito do serán, xa a sol posto. Comezou a tremer a capital co estrondo dos ventos, nunha refolada atrás da outra que empoleiraban tellados e fiestras e alzaban postes de luz nun abalo de forza que sementaba alertas de Luyanó, no medio do desconcerto e temor causado pola escuridade e o os latidos do do vento, coas sirenas das ambulancias no fondo.
O trebón roubou catro vidas e encarnizouse con árbores, tellados e postes.
Catro persoas perderon a vida na tormenta e cento noventa e cinco resultaron feridos de consideración. Os danos materiais de maior importáncia están nos concellos de Diez de Octubre, Regla, Guanabacoa e San Miguel, en 11 instituciones de salud mentres a situción máis grande está no Hospital Materno Hijas de Galicia, do que houberan de transladar 196 pacientes das que 18 xa están de alta nos seus fogares. O ministro da Construcción, René Mesa Villafaña, confirmo que os danos materiais maiores foron en teitumes de vivendas. Até o de agora, o número de casas afectadas ascende a 1.238, das que 123 son derrumbes totais y 625 parciais; 224 casas perderon completamente o teito e 124 parcialmente.
Martes estaba previsto o reinicio das clases en todos os centros.
Asociación de Amizade Galego-Cubana “Francisco Villamil"