“SEMPRE LEAL”, cartazes espontâneos que recordam na Habana ao historiador da capital

Cuba rende hoje homenagem espontânea ao historiador da cidade de Havana, Eusébio Leal, cuja morte comoveu ao pais.

Prensa Latina

O povo desta capital rende hoje homenagem espontânea ao historiador da cidade de Havana, Eusébio Leal, cuja morte comoveu os cubanos e a personalidades de toda Ibero-América. Desde que se soube da notícia da morte, este 31 de julho, Cuba não deixa de receber mensagens de condolências de todo o mundo. Governantes, acadêmicos, historiadores, artistas, intelectuais, líderes de diversas comunidades lamentaram a perda física do Doutor em Ciências Históricas e Mestre em Ciências Arqueológicas, premiado com honras em várias nações.

Enquanto os cubanos ocuparam às redes sociais para realçar o legado do historiador e o povo da cidade capital, à qual muitos identificam como sua eterna noiva, começou a pendurar lençóis brancos nas sacadas, em tributo a Leal. A iniciativa nasceu de maneira espontânea; pois o acadêmico via-lhe muito com frequência a pé por Havana, pesquisando, reconstruindo histórias e compartilhando com qualquer visitante ou morador da cidade.

Na fala do poeta Miguel Barnet, Leal era um apaixonado que tinha fé absoluta no destino de Cuba e resgatou a memória da ilha e seus valores intangíveis, se entregava ao país, parecia um Rei Midas que ia pela cidade e convertia tudo em ouro.

Em anos recentes, muitos poucos intelectuais cubanos têm feito tanto por fazer visível a história pátria, os símbolos da nação cubana, por resgatar a figuras como Carlos Manuel de Gramas ou ao próprio Antonio Maceo, comentou o presidente da Casa das Américas, Abel Prieto.

Também nas redes sociais, o vice-primeiro ministro de Cuba, Roberto Morales Ojeda, retratou o pesquisador do seguinte modo: ‘Eusébio Leal é genuina cubanía e memória perene. Cabaleiro de Havana, de humildade, singeleza e lealdade admirável. Com lençóis brancos honramos a obra deste filho ilustre da Pátria’.

No entanto, algumas colunas e estátuas exibem cartazes com a inscrição de Sempre Leal, escritos à mão, outra homenagem espontânea do povo que oferece uma ideia de quanta admiração lhe professava.

Cuba realizou a véspera um dia de luto oficial, por decreto do presidente do país, Miguel Díaz-Canel, que elogiou a vida e obra do acadêmico que a julgamento da poetisa Fina García Marruz, quando o esqueçam os homens, ainda o recordarão as pedras.

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