Venezuela derrotou com seus votos a estratégia do imperialismo, assegura o governo cubano

Granma

“Domingo 30 de julho de 2017, durante as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte na República Bolivariana da Venezuela, o povo venezuelano demonstrou ao mundo que é dono pleno dos seus direitos soberanos e que milita decisivamente do lado da paz, em defesa da segurança cidadã, da independência e a livre determinação de sua Pátria como fez ao longo de toda a história da América Latina e o Caribe, desde Bolívar.”, assegura um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, publicado 1 de agosto, adjunto em versão integral.

No medio do cerco imperial, governo teve apoio de  8 milhões de votantes. Oposição usou violéncia para impedir comícios e fracasou em toda linha.

 

Venezuela foi às urnas como nunca antes havia ocorrido em um processo constituinte. Esse povo, que desafiou os bloqueios, os protestos de rua, as sabotagens econômicas e as ameaças internacionais, derrotou com seus votos a estratégia do imperialismo e as oligarquias e de uma oposição que não vacilou na hora de desatar as expressões mais brutais de crueldade. Ofende o cinismo de todos os que pretendem culpar o governo e os defensores do povo dos crimes cometidos.

Cuba denuncia uma concertada operação internacional, dirigida de Washington, com o apoio do secretário-geral da OEA, destinada a silenciar a voz do povo venezuelano, desconhecer sua vontade, impor-lhe a rendição mediante ataques e sanções econômicas.

O governo dos Estados Unidos, por sua parte, impôs diretamente ao presidente constitucional Nicolás Maduro Moro sanções insólitas, que violam o Direito Internacional e que repudiamos por serem arbitrárias.

Conhecemos bem todas estas práticas de intervenção. Acham que através disso conseguirão a submissão do povo a uma oposição fantoche que financiaram e que agora promete inflamar o país.

Mais uma vez, reiteramos o expresso pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, general-de-exército Raúl Castro Ruz, em 14 de julho passado, na Assembleia Nacional:

«A agressão e a violência golpista contra a Venezuela afetam toda «Nossa América» e somente beneficiam os interesses daqueles que teimam em dividir-nos para exercer sua dominação sobre nossos povos, sem que lhes importe gerar conflitos de consequências incalculáveis nesta região, como os que estamos assistindo em diferentes recantos do mundo».

«Alertamos hoje que aqueles que pretendem derrocar por vias inconstitucionais, violentas e golpistas a Revolução Bolivariana e Chavista assumirão uma séria responsabilidade perante a história».

Nada pode parar um povo dono do seu destino. Somente os venezuelanos podem determinar a forma de superar seus problemas e traçar seu futuro. Basta de ingerências, de conluios, de traições ao espírito bolivariano.

Reiteramos nossa inquebrantável solidariedade com o povo e o governo bolivariano e chavista, e com a sua unidade cívico-militar que lidera o presidente constitucional Nicolás Maduro Moros. Como disse Fidel na Universidade Central de Caracas, durante sua visita em janeiro de 1959: «A postura do Governo Revolucionário de Cuba será uma postura firme e sem vacilações de nenhuma classe, porque chegou a hora de que os povos saibam defender-se e saibam reclamar seus direitos».

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